Atualmente, a energia eólica é utilizada em larga escala no mundo. Na última década, sua evolução demonstra sua aceitação como fonte geradora, com tendências de crescimento expressivo relativamente às matrizes energéticas dos paises que a utilizam. Hoje, existem mais de 30.000MW de capacidade instalada no mundo. A maioria dos projetos está localizada na Alemanha, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos.
Na Dinamarca, a contribuição da energia eólica equivale a 12% da energia elétrica total produzida no país; no norte da Alemanha, região de Schleswig Holstein, a contribuição eólica já passou de 16%; e a União Européia tem como meta, até 2030, gerar 10% de toda eletricidade a partir do vento. O Brasil tem grande potencial eólico: cerca de 140 gigawatts, segundo o Atlas Eólico Brasileiro publicado pelo CEPEL (Centro de Pesquisas Elétricas da Eletrobrás), concentrado principalmente nas regiões litorâneas, sobretudo na região nordeste.
Um dos problemas do sistema de produção elétrica é que o vento não sopra com a mesma intensidade durante todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Cada turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.
O custo da energia eólica em escala pública foi reduzido drasticamente nas últimas duas décadas devido aos avanços tecnológicos e de projeto na produção e instalação da turbina. No início dos anos 80, a energia eólica custava cerca de US$ 0,30 por kWh. Já em 2006, a energia eólica custava de US$ 0,03 a 0,05 por kWh nas áreas de vento abundante. Quanto maior a regularidade dos ventos em uma determinada área de turbinas, menor o custo da eletricidade gerada pelas mesmas.
Comparação de custos da energia | |
Tipo de recurso | Custo médio (centavos de US$ por kWh) |
2-5 | |
3-4 | |
Carvão (em inglês) | 4-5 |
Gás natural (em inglês) | 4-5 |
Vento | 4-10 |
Geotérmica (em inglês) | 5-8 |
Biomassa (em inglês) | 8-12 |
10-15 | |
15-32 | |
Fontes: Associação Americana de Energia Eólica, Wind Blog, Stanford School of Earth Sciences. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário